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Descrição
No cerne acadêmico de humanas, um dos maiores embates e discussões se dá no âmbito da ciência e da religião.
Não é preciso muito esforço para perceber essa discussão na área da filosofia, da ciência, da teologia, da biologia etc.
Grandes escritores como Richard Dawkins e Philip Kitcher defendem a teoria evolucionista e para isso não mediram esforços para escrever obras de grande peso acadêmico para abordar e defender suas perspectivas.
Outra grande doutrina filosófica e cientifica é o pensamento criacionista, este defendido e também apresentado em várias obras não somente por cristãos confessos, mas também por cientistas e filósofos que defendem uma teoria fundamentada no "primeiro motor" de Aristóteles, doutrina esta que ensina a cosmovisão de que a criação teve um ponto inicial.
As subdivisões são muitas, mas o criacionismo é abordado e defendido por cristãos criacionistas, cientistas conservadores e filósofos seguidores de uma linha mais renascentista por exemplo.
Diante deste cenário o filósofo e cientista criacionista Alvin Plantinga aborda este tema, e para o mesmo faz uma relação entre evolucionismo, psicologia evolucionista e uma exegese das Escrituras.
Para tanto Plantinga faz uso de uma base científica da religião, da crença cristã, ligando pontos com os principais pensadores evolucionistas ateus como Dan Dennett e Richard Dawkins que, além de serem evolucionistas, também defendem a cosmovisão de que uma teoria teísta cientifica não pode ser comprovada epistemologicamente.
O principal pensador da ciência da religião na contemporaneidade faz um "fio condutor" dialético entre ciência, religião teísta e naturalismo demonstrando que de forma superficial os três pontos estão em total discordância, mas se analisados profundamente há alguma concordância entre eles, provando epistemologicamente algumas relações e rompendo outras dentro da própria crítica da razão.
Outro ponto interessante ao qual o autor estará detido em sua explicação é a perspectiva histórica do cristianismo e suas crenças, fundamentando e citando pensadores protestantes como Calvino.
Isso realmente remeterá a obra aqui citada em pontos importantes da ciência, da religião cristã em várias linhas possíveis para que Alvin Plantinga possa provar suas afirmações em vários âmbitos.
Na conclusão de sua abordagem o autor apresenta uma defesa muito bem estruturada no que diz respeito a exegese, filosofia que a ciência pode oferecer apoio para uma cosmovisão teísta, obtendo assim não um conflito entre uma religião abstrata e metafísica e uma racionalidade completamente imanente, mas uma concordância profunda bastando que o pesquisador olhe para todos os pontos com fidelidade cognitiva.